segunda-feira, setembro 24, 2007

Porque a Bradesco Seguros e o Banco Sudameris são Incompetentes

(O texto abaixo foi enviado à Superintendência de Seguros Privados, ao Banco Central, aos jornais Folha de São Paulo e O Estado de S. Paulo, às ongs Pro Teste e Idec, ao Marinho Despachante, além das duas empresas reclamadas)

A quem interessar possa: Porque a Bradesco Seguros e o Banco Sudameris são incompetentes

(talvez eles não saibam, nem seus clientes, mas ainda sofrerão as consequências de assim agirem)

Dia 22 de julho pp o carro de meu filho sofreu uma colisão. Comuniquei imediatamente o fato à Bradesco – Seguros e Previdência e levei o veículo à oficina indicada.

Passou-se mais de uma semana antes que o perito fosse à oficina fazer o laudo que resultou na classificação de “perda total” do veículo pela seguradora.

Em 09 de agosto, 18 dias depois, recebi da Bradesco a lista de documentos necessários para ser indenizado. Foram enviados, por Sedex, no dia 16 de agosto à empresa indicada – Marinho Despachante.

O saldo devedor ao Banco Sudameris, referente ao financiamento do carro, seria pago diretamente pela seguradora e eu deveria, em seguida, receber o cheque da diferença.

Recebi ligação do despachante, na semana seguinte, dizendo que não conseguia do banco o documento necessário para dar andamento ao processo. Pediu-me para interceder junto a agência, no sentido de enviar tal documento ao despachante. Fiz o solicitado, falei com a agência – muito mal atendido, por sinal – e um documento foi enviado ao despachante. No dia seguinte, nova ligação para dizer-me que o documento enviado não era o exigido e pediu-me nova interferência junto ao banco. Outra pessoa, no banco, cuidou do assunto e enviou, no dia 23 de agosto, tal documento. Um mes do acidente havia se passado.

O tempo passou, e no dia 06 de setembro, o banco recebeu o pagamento do saldo devedor do financiamento. No mesmo dia encaminhou o recibo ao despachante.

Finalmente, em 14 de setembro, recebi, depois de 54 dias do acidente, o cheque a que tenho direito. Hoje, 21 de setembro, foi finalmente liberado e tenho o saldo em minha conta bancária.

Este longo processo foi um festival de inépcia, má vontade, procrastinação intencional, e burrice empresarial:

Em primeiro lugar, o absurdo de não existir entre instituições financeiras afins, como banco e seguradoras, protocolo de procedimento sobre trâmite dos documentos necessários para atender ao cliente comum aos dois. Pior ainda, tentar jogar sobre os ombros do cliente a responsabilidade pelo fornecimento de documentação sobre a qual o cliente não tem nenhum envolvimento e governabilidade! Isto é, trabalhei para a Bradesco e para o Sudameris de graça!!!

Em segundo lugar, a flagrante má vontade do funcionário do banco em atender as minhas necessidades, sua ignorância do assunto em pauta, e incompetência – por sinal notória na agência – com a qual o banco é conivente.

Em terceiro lugar, uma desastrosa terceirização de serviços burocráticos – da Bradesco Seguros para a Marinho Despachante – que impedia acompanhamento e comunicação adequados entre o cliente e a seguradora. A tal ponto de ligar para o despachante e pedir para falar com o funcionário que havia me ligado anteriormente e receber a seguinte negativa: “ele não atende telefone”!!!

Em quarto lugar, os impressionantes, incompriensíveis, e inaceitáveis 58 dias que se passaram entre a comunicação do acidente à seguradora e o ressarcimento ao qual faço jus.

Em quinto lugar, a quem recorrer? Quem defende os direitos dos clientes de bancos e seguradoras – empresas com altíssimos lucros – mas que buscam unicamente esses lucros, em detrimento dos direitos e satisfação do consumidor???

Néscios são os que imaginam que passarão incólumes mesmo cometendo toda sorte de injustiça... O futuro dirá!

Sorocaba, 21 de setembro de 2007.

Rubens Pires de Lima Osorio

15-8111-0991

rubens.osorio@gmail.com

Um comentário:

Chris Rodrigues disse...

Às vezes tenho a imprenssão que este dia nunca vai chegar. Eles fazes o que querem denro desta casa, chamada Brasil. O exemplo começa de cima, de sua direção.

Parabéns pelo casamento da filha. Daqui a dois anos caso a minha. Já começo a me organizar para o evento.