Não me perguntem o por quê, mas fizemos uma festa junina em pleno julho lá em casa. Vieram só parentes, um pequeno grupo de 17 pessoas e a comida era típica: milho verde, cuscus, pinhão, pé de moleque, paçoca, canjica, bolo de fubá, etc. Vamos ter comida típica a semana inteira...
A música foi gentileza de um tal de eMule - gozado né, a alta tecnologia preservando a música folclórica paulista. O vestuario improvisado consistia de camisas xadrez e pinturas esquisitas nos rostos. A quadrilha foi caótica e muito divertida, dançada sob as bandeirolas esticadas acima das cabeças. A fogueira estalava e emanava um forte calor, muito bem-vindo na noite fria. No fim da noite tivemos vinho quente no lugar do quentão.
Bem abastecido e aquecido pelo vinho, fiquei pensando: como surgiu este enorme e complexo aparato gatronômico-vestual-músico-dançante da Festa Junina? E por quê? Este é o grande barato do folclore, geralmente ele simplesmente existe, sem explicações. E nem precisa, basta existir.
segunda-feira, julho 10, 2006
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2 comentários:
Tivemos também aqui no Monastério uma festa junina com grande aparato, pouca gente e imensa fogueira. Memorável a combinação toda de música/bebida/comida. Dançar forró é priceless.
Você mora em um Oasis, mesmo. Quando mudei para Sorocaba pensei que iria reviver tempos em que haviam verdadeiras festas juninas. Uma vez passei por Votorantim, onde há uma grande festa, mas, lá misturam folclore do nordeste. Gosto da festa junina nos moldes caipiras. Se a sua tinha música folclórica paulista, devia estar nos trinks. Nada contra o folclore nordestino, ou outro, que tem sua razão prórpia de ser.
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