Nestes tempos tenebrosos, de desrespeito a Deus e à vida humana, convém ter claro algumas regras do que é possível e necessário fazer para abrandar a violência:
Ø não imaginar que a violência possa ser eliminada da vida humana;
Ø não julgar ser do Estado (autoridades, políticos e órgãos públicos) a responsabilidade única de vencer a violência – chega de paternalismos;
Ø não pensar que seja possível enfrentar a violência sem promover a justiça e a paz;
Ø não exigir que os indivíduos culpados devam ser punidos rigorosamente, ao mesmo tempo eximindo a sociedade de sua (grande) parcela de culpa;
Ø não imaginar que é possível acabar com a violência sem promover valores morais e espirituais;
Ø deixar a “família”, seus problemas, características, história e potencial, à margem do processo;
Ø hierarquizar o crime a tal ponto que “o jeitinho” e a “sem-vergonhice” brasileira – grandes mazelas da sociedade – deixem de ser combatidas, como “mal menor”;
Ø não lavar as mãos, dizendo “não roubo”, “não mato” e portanto “isso não é comigo”;
Ø não abanar as mãos para os céus, conformados, afirmando que “esse mundo não tem jeito mesmo, só Deus” e deixar o problema (e a responsabilidade) para Ele;
Ø e, finalmente, ler este “post” e pensar: “até que o Rubens escreve bonitinho...”
2 comentários:
ok, você escreve bonitinho!
acontece que a moda é do SIM...
SIM para tanta coisa que merece um sonoro NÃO!!!
tristeza...
beijos,
alê
Excelente - este eu gostaria de ter escrito.
Todos fazemos parte, de uma forma ou de outra, do processo de desumanização do homem e na geração dos bandidos. A tentação final dentro desse processo é demonizar o outro e (conseqüentemente) nos eximir de qualquer culpa.
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