Viajante

Estou em Vitória, visitando amigos e acompanhando a esposa em merecida (ela) semana de férias. A diferença de clima é o mais notável, quase verão enquanto em minha Sorocaba faz muito frio - contam os amigos e filhos. O Brasil joga daqui a pouco... será que o time vai mostrar gana? Quando der um tempo, conto sobre uma experiência interessante e séria de "choque cultural". Quando der...

Sanguessugas

Incrivel!!! Tinha dois suspeitos de envolvimento no escandalo dos "sanguessugas" como membros da CPI formada para investigar o dito!!! Só faltava essa!!!

Copa do Mundo

Acabo de escrever duas historinhas sobre as Copas do Mundo de antigamente: uma de 1958, quando tinha apenas 6 anos de idade; outra sobre a de 1970, a Copa do Tri, a mais importante para mim, aos 18 anos de idade, no auge de meu entusiasmo por esportes.
Caso tenham interesse, vou posta-las no "O Tempo Passa..." hoje ou amanha. Passe lá !!!

O gordo

Pois é, o gordo fez 2 hoje contra o Japão e tornou-se o maior artilheiro de todas as Copas, empatado com o alemão que já pendurou as chuteiras. Conclusão: nos próximos jogos ele vai tentar quebrar o recorde. Os adversários que se cuidem. Gordo mesmo. Como disse Zagalo em 94, "vocês vão ter que me engulir!!!"
Futebol é irrelevante. As reações e atitudes das pessoas, não. A persistência e esforço do gordo para sobrepujar dificuldades (lesões, sobrepeso, inatividade, fofocas, malediscência, etc) são admiráveis. Se todos tivéssemos o mesmo empenho para fazer o que é certo, o Brasil seria uma grande nação.
Dá-lhe, gordo!!!

Rebeliões

Assusta a frequência com acontecem as rebeliões nos presídios brasileiros, mais recentemente orquestrados para acontecerem simultaneamente, com o intuito claro de beneficiar os "chefões" do crime organizado.
Inevitáveis? Não, de forma alguma. Acabarão? Não depende dos criminosos, mas das autoridades se imbuirem de compromisso de implantarem um sistema judiciário e penal que funcione. Caro? Não tanto quanto os prejuizos causados pelas rebeliões. Difícil? Não, basta vontade política e compromisso. Provável? Duvido, mas duvido mesmo...

Bussunda...

Não acompanho Casseta e Planeta, afinal não recebo o sinal da Globo aqui no meu refúgio, mas tive várias oportunidades de ver o Bussunda atuando.
Sua morte, lamentável sem dúvida, me lembrou de uma ocasião quando eu, encarregado de convidar um preletor para a aula inaugural de um curso gerencial, optei por fugir dos temas comuns e convidei um conhecido e excelente humorista de Sorocaba: Ribas, o Marvadão, que publica coluna diária num jornal da cidade, O Cruzeiro do Sul. Pedi-lhe que falasse sobre "A Função Social do Humor". Foi um sucesso e o preletor, sem fazer piada, expôs a necessidade essencial do humor na vida do ser humano, tanto individual quanto social.
Só posso concluir que ao perder Bussunda, perdemos um auxílio na difícil arte de viver em sociedade.

Tédio

Cheguei no meu quarto de hotel cansado por um dia de muita atividade depois de vários dias com gripe. Cansado e com vontade de assistir um pouco de futebol, já que não vi nem a Argentina golear, nem a Holanda ganhar seu segundo jogo.
Liguei a TV e o jogo do México e Angola já estava no segundo tempo: 0 a 0. Depois de uns minutos, passei pra ESPN pra ver o que tava acontecendo: golfe.
Voltei pro jogo, pro golfe, e pro jogo de novo. Gente!!! O que é isto!!! O jogo tava mais tedioso do que a transmissão do golfe!!! Desisti. Liguei o computador e fui ler o que meus irmãos blogueiros escreveram hoje. Muito mais interessante!!!
Tomara que minhas mal traçadas linhas também sejam consideradas por voces, uma boa alternativa para o tédio televisivo!!!
Inté.

Em Brasília... e sem assunto!!!

Acho que foi a gripe que deve ter nocauteado alguns milhares dos meus já velhos e cansados neurônios, porque que tô em Brasília há 4 dias e antes de vir prá cá pensei que o ambiente na capital da nação me inspiraria a grandes idéias e grandes textos, mas... nada! Hoje já estou melhor, e mesmo assim, sem vontade nenhuma de escrever sobre política, problemas nacionais, etc, etc, etc...
Quem sabe, amanhã...

Prá Quê...

Sou daqueles que creêm que certos acontecimentos graves na vida da gente são, na realidade, benéficos, porque nos fazem refletir e repensar coisas da vida. Só não descobri ainda o valor da gripe. A gripe comum (que é a que me afeta hoje), não mata, não aleija, não te faz se arrepender pelas coisas ruins que você já fez, não te traz novas perspectivas sobre o futuro, não te abre horizontes sobre aquilo que é realmente importante na vida.
Ao contrário, tira alguns dias da tua vida sem te deixar nada em troca, a não ser a cruel sensação de desperdício do pouco tempo que nos resta.
Quem por acaso descobrisse a vacina definitiva e eficaz contra a dita, receberia meu voto para o prêmio Nobel de medicina. Mas qual... O jeito é ter paciência e esperar a danada passar...
É isso!!! A `marvada´ da gripe nos ensina a ter paciência nas situações incontornáveis da vida.
Mas... sinceramente, eu preferia estar bom de novo. Eta gripe chata!!!

Enrolado por Embalagem - 2a parte

Já que entrei no assunto, aqui vai outra revolta contra a enrolação das empresas com embalagens. Alguém já tentou abrir uma? De qualquer produto!
Digamos que você compre uma lâmpada daquelas “longa duração”, aquelas muito caras, vendidas como pretexto de fazer economia. Tente abrir a embalagem sem uma ferramenta muito, mas muito cortante. Impossível!
Ou o leite “de caixinha”. Por que precisamos ter uma tesoura pra beber leite?
Hoje fui tomar um iogurt com polpa de fruta e ao abrir a tampa laminada, a primeira dificuldade foi conseguir levantar a beirada da tampa, grudada na borda da embalagem; a segunda foi ao ver que tampa saiu parcialmente, deixando uma forte camada de plástico por baixo, difícil de retirar. Droga de embalagem!!!

Uma no cravo, outra na ferradura.

Assisti, hoje, um discurso do presidente da Soc. Bras. de Pediatria, que me fez lembrar do antigo provérbio do título. Começou a fazer um elogio a uma empresa e eu, que já o ouvi antes, pensei: `tá dando no cravo´. Aí ele disse: `contudo...´. E eu pensei: `agora, vai dar na ferradura´. E o homem desceu a lenha nas empresas de planos de saúde.
Esse é o significado do provérbio: enxergar os dois lados, ver o bom e o ruim de cada coisa, não deixar escapar a crítica a quem merece. Coisa difícil de fazer. Foi bom ouvir alguém dando no `cravo e na ferradura´ tão bem. Quem sabe eu ainda aprenda...

Enrolado por Embalagens

Não sei se já aconteceu com você, mas cada vez mais, ao ir a um supermercado, revolta-me a forma caótica e maliciosa com que as empresas tem “diversificado” a apresentação de seus produtos. Bolachas, requeijões, iogurtes, papel higiênico, sabão em pó e uma infinidade de outros produtos abandonaram a padronização das embalagens e caíram na gandaia. Usam de sutis mudanças de quantidade para esconder aumento de preços. Se não, vejamos: o papel higiênico passou de 40 m para 30 e agora há embalagens com 20 m. O preço não caiu proporcionalmente, assim como em todos os outros produtos. Os iogurtes vinham com 200 g, vem agora também com 180 e até 160 g. Os copos de requeijão tinham 250 g, mas se você não prestar atenção, vai comprar com 220 g ou 200 g, pensando que está economizando!!! O pior é que as autoridades responsáveis pela fiscalização dos direitos do consumidor não fazem nada!!! Quem sofre somos nós, obrigados a calcular o preço unitário dos produtos antes de os colocarmos no carrinho, sob o risco de levarmos gato por lebre se não o fizermos.

Começou...

A Copa começou. Teremos um mês de futebol enchendo os olhos, ouvidos, boca e nariz de todos, tanto dos que gostam e torcem quanto dos que não ligam e não assistirão nem aos jogos do Brasil (existem, sim!).
Minha torcida é pra que essa Copa contribua para a diminuição, temporária, da criminalidade...
Será que esta salada mista terá só um ingrediente por um mês? Ou conseguirei pensar e escrever sobre alguma outra coisa?
O tempo dirá.
(paro agora pra assistir o jogo da Polônia X Equador... programão hein!)

MLST e o Congresso

Pra falar a verdade, a minha primeira reação ao ver a invasão do Congresso pelo MLST foi de repulsa e raiva por ver um bando de arruaceiros destruindo as instalações de uma instituição democrática. Eu queria que a polícia entrasse em ação prá valer e prendesse todos eles.

Em seguida, percebi que eu já havia, mais de uma vez, desejado destruir aquele antro de bandidagem e de usurpadores do direito e dinheiro da população. E que estar lá, botando prá quebrar, me daria certa satisfação. Afinal são bem mais de 300 picaretas com anel de Dr morando lá, às nossas custas.

Nossa!!! Que baita contradição!!! O que eu quero? Quem sabe coisas assim acabem ajudando a limpeza do congresso e melhorar nossas instituições? Sei não... ficou foi uma tristeza por ver dois lados errados e nenhuma solução à vista.

Aniversário da Besta

Seguinte: faço anos hoje, dia 6/6/6, isto é, o dia da besta. Muito apropriado. Estou naquela idade na qual os amigos já não sabem se me dão "parabéns" ou "pêsames", se me cumprimentam por "um ano a mais" ou me consolam por "um ano a menos", se fazem questão de lembrar para me fazer feliz ou fingem que esquecem pra não me deixar triste.
Idade difícil - já não tenho muito tempo pra fazer muito mais, nem fiz muita coisa até agora. O jeito é se contentar com o (pouco) que se conseguiu e pensar no que virá como lucro.
Não tenho queixas, minha vida tem sido recheada de coisas boas - pelo que sou grato a Deus - com algumas coisas ruins que me permitem, justamente, apreciar as boas.
Mas a data guarda outros significados maiores do que o infeliz "dia da besta". Foi no dia 6 de junho de 1844 que foi fundada a YMCA (no Brasil, ACM) a maior e mais bem sucedida ONG do mundo, da qual, humildemente, sinto-me parte, pois trabalhei nela por 5 anos.
Por isso, com "parabéns" ou "pêsames", hoje eu comemoro 54 anos, feliz. Tenho família e amigos que amo e que me amam. Não se pode (e pra quê?) pedir mais.
Salute!!!!

Livre expressão

Passei por uma situação interessante há poucos dias. Fui convidado a traduzir um palestrante americano. Não é uma atividade fácil, que eu pratique sempre, portanto não me senti à vontade para aceitar, mas fui meio que "obrigado" a dizer "sim" - a palestra era no dia seguinte e os organizadores não haviam achado quem fizesse a tradução. Tá bem, vá. Que seja. No dia seguinte fui prá lá com a cara e a coragem (não muita), torcendo pra tudo ir bem e acabar logo. A tradução, em si não, teve problemas, foi fácil. Mas o conteúdo... as idéias do preletor simplesmente não batiam com o que creio e defendo. E minha obrigação era traduzir fielmente o que ele dizia... e o fiz. O que me ajudou na hora foi pensar que a liberdade que todos temos de expressar o que pensamos e sentimos (e devemos ser responsáveis por isso) inclui a possibilidade de existir meios de expressão nossas idéias para que as pessoas examinem e julguem. Traduzi tranquilamente o cara, certo de que mesmo sem concordar com muita coisa que ele dizia era meu dever garantir que ele pudesse dizê-lo. Afinal, não gostaria que alguém da Blogger me impedisse de escrever no Salada Mista só por não gostar do que penso...

A Tal Felicidade

Pois é! Lembrei do assunto!
Tô lendo um livro (Vivendo com Propósitos - Kivitz, E. R.) que fala sobre a felicidade a qual todos almejamos e me lembrei de uma vez, conversando com um amigo, quando falei que a felicidade era apenas uma sequência de momentos felizes, vividos e revividos na lembrança, e não um estado permanente.
O interessante é que estes momentos não são necessariamente os "grandes momentos", aqueles importantes, solenes, dramáticos ou fundamentais da nossa vida, como o dia do casamento, primeiro emprego, formatura, primeiro filho, morte da sogra, hexa campeonato, etc.
Se você se der ao trabalho de lembrar de coisas, fatos e pessoas que no passado te deram momentos felizes, verá que muitos deles foram corriqueiros, simples, banais até.
Caso você não consiga lembra-se deles, ou caso sejam raros, então, meu amigo, você é infeliz! Não porque tenha tido poucos momentos felizes na vida, mas porque não se lembra deles, o que significa que não os "curtiu" quando aconteceram!
A coisa (felicidade) não é fácil. Exige atenção aos grandes e pequenos eventos na vida e coragem de apreciá-los pelo que são: momentos que constróem nossa felicidade.
O que você acha disso? Gostaria muito de saber...