Elaine sempre usa a frase de uma parábola moderna para comentar as alternativas que nos apresentam tudo que acontece: “pode ser sorte, pode ser azar”.
A impossibilidade de comentar os textos, ilustrações e outros posts na Bacia apresentou-se para mim como um azar danado. Perdia a oportunidade não só de me expressar, reagindo aos constantes “cutucões” que a mente brilhante do Brabo nos inflige, como também de ler, embevecido, divertido, surpreendido ou emocionado, os comentários de gente esperta como o Hernan, o Tuco, o Amorim, o Lou, o Anderson, o Volney, e – certamente! - a Chris, a Alê, a Vilma e a Georgia. Também do Kalil, do Chagas, da Maya, da Norma (!)...
Tenho notado, porém, que tal fato aziago também teve seu lado positivo. Emagreci, a ponto de ser comentário geral no casório da filha, “como seu pai está elegante!”; e ganhei tempo livre. É, esse danado, valioso, raro e difícil bem chamado “tempo livre” apareceu-me, tímido e fugaz, graças a essa economia de leitura.
Pena que não tenha aprendido a usar bem esse tempinho, e nada de bom fiz com ele até agora...
5 comentários:
Na minha mitologia pessoal a mesma preocupação da Elaine é expressa, sem a mesma sabedoria, pela frase "O que é que pode dar errado?"
Tudo, salvo engano.
Esse seu tempo extra pode ser sorte ou azar, afinal tudo pode dar certo ou tudo pode dar errado. Uma coisa é certa: pior do que está, não ficará.
Tempo livre é bom, mesmo que não se faça nada com ele :-)
Viva, o Tuco é que está certo. Aproveitar o tempo é coisa de utilitarismo norte-americano, etc etc.
Ora pois.. não há bem que sempre dure e nem mal que não se acabe! ;)
Abraços!
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