Escreve-me Eliana, minha diva, convocando todos para o ato público de protesto contra a situação do sistema aéreo brasileiro. Propõe os organizadores que além do ato de protesto às 16 horas no Obelisco do Ibirapuera (com camisetas brancas), em Sampa, as pessoas abstenham-se de voar no dia 18 de agosto.
Já mencionei algures neste blog, que as pessoas não sabem o poder que tem nas mãos, caso se unissem, e deixassem o comodismo de lado. Não só o sistema aéreo melhoraria, como as tarifas bancárias despencariam (bastava sacarmos todo dinheiro dos bancos por um dia), o leite voltaria a preços razoáveis (uma semana sem leite não mataria ninguém acima dos 12 anos), etc, etc, etc.
O sistema político brasileiro mudaria, pra melhor, caso ninguém votasse como protesto contra a sem vergonhice que grassa em Brasília.
Mas, adianto-me, nada vai acontecer. Repito, o povo não sabe o poder que tem. Ou - pior - sabe, mas não está nem aí...
terça-feira, julho 31, 2007
segunda-feira, julho 30, 2007
Fotos antigas
Como disse, comprar um scanner foi também um meio de preservar fotos antigas. O Lou, a Alê e o Brabo escreveram que eu devia publicar essas fotos. O Brabo até me sugeriu - obrigado - sites de arquivamento de fotos.
Ontem, de papo com a linda e simpática Bianca, ela mostrou-me uma foto absolutamente bela de uma plantação de tulipas na Holanda. E conversamos sobre fotografia à antiga, com máquina manual e filme - de preferência branco e preto, por economia - e as fotos modernas, com máquinas digitais. Ela incentivou-me a prosseguir na demorada tarefa de transformar fotos antigas em arquivos digitais.
Não era minha intenção, portanto, publicá-las. Se não gostarem, culpem eles!!! Aqui estão duas fotos, tiradas entre 1975 e 1985. A mais antiga - da qual gosto muito - mostra Elaine - lindíssima - e sua irmã Sandra olhando pra câmara quando eu disse: "Ei!"
A outra - com Elaine ladeada pela filha Dani e pelo sobrinho André - é de uma alegria contagiante.
Espero que gostem!
The Sisters, 1976
André, Elaine e Dani, em 1981.
Ontem, de papo com a linda e simpática Bianca, ela mostrou-me uma foto absolutamente bela de uma plantação de tulipas na Holanda. E conversamos sobre fotografia à antiga, com máquina manual e filme - de preferência branco e preto, por economia - e as fotos modernas, com máquinas digitais. Ela incentivou-me a prosseguir na demorada tarefa de transformar fotos antigas em arquivos digitais.
Não era minha intenção, portanto, publicá-las. Se não gostarem, culpem eles!!! Aqui estão duas fotos, tiradas entre 1975 e 1985. A mais antiga - da qual gosto muito - mostra Elaine - lindíssima - e sua irmã Sandra olhando pra câmara quando eu disse: "Ei!"
A outra - com Elaine ladeada pela filha Dani e pelo sobrinho André - é de uma alegria contagiante.
Espero que gostem!
The Sisters, 1976
André, Elaine e Dani, em 1981.
sexta-feira, julho 27, 2007
Scaneando
Depois de muito tempo tentado, caí em tentação e finalmente adquiri um scanner de mesa. A intenção é a mais impossível: passar milhares de fotos do papel para o computador a fim de preservá-las; passar pro computador centenas de páginas escritas à máquina de escrever pelo meu pai para publicá-las no futuro.
Como o processo é longo e trabalhoso, suponho que foi sucumbir antes de completá-lo.
Veremos...
Como o processo é longo e trabalhoso, suponho que foi sucumbir antes de completá-lo.
Veremos...
quarta-feira, julho 25, 2007
Nota
Publiquei hoje um rascunho da série "Observações de um turista distraído" o de número 8 e foi postado mais abaixo, com data de 16/07. Mas é de hoje. Dê uma olhada.
segunda-feira, julho 23, 2007
Não tem jeito...
O caos nos aeroportos continua. Continuam o caos em outras áreas da vida social brasileira. E por que não há mudanças ? Porque as pessoas esperam que alguém - menos elas mesmas - façam alguma coisa.
Se as pessoas que viajam de avião se negassem a comprar passagens de vôos saindo ou destinados ao aeroporto de Congonhas, as soluções apareceriam rapidinho. Mas ninguém quer gastar uma hora pra ir a Cumbica ou Viracopos - tão longe -, quando podem ir tão fácil até o Congonhas - bem no centro da cidade! Pra não gastar uma hora de nossa vida, morremos.
O comodismo, preguiça e inercia das pessoas perpetuam os problemas. E nós nos enganamos, jogando a culpa nas autoridades, nas empresas, quando a culpa pelo caos é nossa. Só nossa...
Se as pessoas que viajam de avião se negassem a comprar passagens de vôos saindo ou destinados ao aeroporto de Congonhas, as soluções apareceriam rapidinho. Mas ninguém quer gastar uma hora pra ir a Cumbica ou Viracopos - tão longe -, quando podem ir tão fácil até o Congonhas - bem no centro da cidade! Pra não gastar uma hora de nossa vida, morremos.
O comodismo, preguiça e inercia das pessoas perpetuam os problemas. E nós nos enganamos, jogando a culpa nas autoridades, nas empresas, quando a culpa pelo caos é nossa. Só nossa...
quarta-feira, julho 18, 2007
Contradições
A vida é cheia de contradições, né? Li em algum lugar que a vida é uma contradição. Até Deus, do ponto de vista humano, tem lá Suas contradições...
Imaginei que hoje eu me sentiria mais leve, quase feliz, depois de um dia inteiro de medalhas - especialmente de ouro - para o Brasil, nos Jogos Panamericanos.
Mas à noite, o terrível acidente aéreo em São Paulo tingiu de cinza as brilhantes medalhas de ouro, prata e bronze que conquistamos.
As pessoas espertas protegem-se desses tombos que a vida dá ao fecharem o coração para os sentimentos - alegres e tristes - que os fatos nos provocam. Passam pela vida com um ar de indiferença em que nada as atinge. Não consigo ser assim. A euforia das medalhas brasileiras só pode ser medida pela profunda tristeza causada pelo acidente com tantas mortes.
Hoje, a dúvida:
Devo entregar-me à morbidade do acidente e ligar a TV no canal de notícias pra acompanhar a tragédia? Ou devo seguir em frente e torcer pelo Brasil nas competições do Pan?
Salvo engano, vou torcer pelo Brasil. Cada vitória será uma homenagem aos que morreram no acidente.
Mais uma contradição? Que seja.
Imaginei que hoje eu me sentiria mais leve, quase feliz, depois de um dia inteiro de medalhas - especialmente de ouro - para o Brasil, nos Jogos Panamericanos.
Mas à noite, o terrível acidente aéreo em São Paulo tingiu de cinza as brilhantes medalhas de ouro, prata e bronze que conquistamos.
As pessoas espertas protegem-se desses tombos que a vida dá ao fecharem o coração para os sentimentos - alegres e tristes - que os fatos nos provocam. Passam pela vida com um ar de indiferença em que nada as atinge. Não consigo ser assim. A euforia das medalhas brasileiras só pode ser medida pela profunda tristeza causada pelo acidente com tantas mortes.
Hoje, a dúvida:
Devo entregar-me à morbidade do acidente e ligar a TV no canal de notícias pra acompanhar a tragédia? Ou devo seguir em frente e torcer pelo Brasil nas competições do Pan?
Salvo engano, vou torcer pelo Brasil. Cada vitória será uma homenagem aos que morreram no acidente.
Mais uma contradição? Que seja.
segunda-feira, julho 16, 2007
Observações de um turista distraído - 8
A Itália, país que tem tantos laços com o Brasil, possui algumas características geográficas tão distintas, que custa a crer que tenhamos tanto a nos unir.
Uma das distinções é a visual. Passamos por uma região onde tres produtos dominavam a paisagem agrícola:
as parreiras de uvas para produção de vinho;
as oliveiras - com sua coloração toda especial - para produção de azeite;
e os trigais que permitem aprodução de grande variedade de pães e massas consumidas no país.
Na foto abaixo, temos oliveiras em primeiro plano e um extenso trigal ao fundo.
No Brasil, em especial no estado de São Paulo, onde moro, a paisagem agrícola é dominada principalmente pelas grandes extensões de cana-de-açúcar, laranjais, cafezais e gado.
Pelas fotos acima voces podem perceber porque essa característica me chamou tanto a atenção.
Uma das distinções é a visual. Passamos por uma região onde tres produtos dominavam a paisagem agrícola:
as parreiras de uvas para produção de vinho;
as oliveiras - com sua coloração toda especial - para produção de azeite;
e os trigais que permitem aprodução de grande variedade de pães e massas consumidas no país.
Na foto abaixo, temos oliveiras em primeiro plano e um extenso trigal ao fundo.
No Brasil, em especial no estado de São Paulo, onde moro, a paisagem agrícola é dominada principalmente pelas grandes extensões de cana-de-açúcar, laranjais, cafezais e gado.
Pelas fotos acima voces podem perceber porque essa característica me chamou tanto a atenção.
sexta-feira, julho 13, 2007
Futuro Primitivo
Estive lendo John Zerzan, um filósofo maluco, muito apreciado pelos radicais anti-globalização. Ele defende, no texto chamado "Futuro Primitivo", a noção de que o homem pré-histórico, que viveu por um milhão e meio na Terra, sem agricultura, sem escrita, sem território - isto é, sem governo, país, religião, e cultura - esse homem era muito mais feliz do que o homem moderno. E propõe a pura e simples extinção da civilização como forma de sobrevivência e promoção da felicidade do ser humano. Muito louco, não! Pois então assistam o documentário-manifesto sueco "Surplus". É impressionante!
Pois, depois de passar o dia todo, sexta-feira passada, tentando resolver problemas no computador "zerinho" da Elaine, sem muito sucesso, estou inclinado a concordar com o sr. Zerzan: "a civilização moderna é uma m...!"
Salvo engano.
quarta-feira, julho 11, 2007
Oitava maravilha pessoal
Num tem jeito.
Depois de publicada, vi que minha lista era falha.
Faltava um item. Pensei em substituir um dos sete já mencionados...
mas, não! Esses devem constar também!
Resolvi subverter a regra estabelecida e adicionar uma oitava maravilha pessoal à lista já feita:
8- Viagem.
Pronto, tá feito. Com estes 8 itens acho que fico feliz...
Salvo engano.
Depois de publicada, vi que minha lista era falha.
Faltava um item. Pensei em substituir um dos sete já mencionados...
mas, não! Esses devem constar também!
Resolvi subverter a regra estabelecida e adicionar uma oitava maravilha pessoal à lista já feita:
8- Viagem.
Pronto, tá feito. Com estes 8 itens acho que fico feliz...
Salvo engano.
7 Maravilhas Pessoais
Fui convidado pela Vilma para dizer quais são as minhas sete maravilhas pessoais. Fica difícil fugir do lugar comum dos sentimentos bons, do tipo "paz-amor-felicidade". Mas vou tentar. Aqui vão:
1- Por-do-sol
2- Artes (música, cinema, literatura, pintura, escultura, teatro)
3- Pássaros
4- Praia e mar
5- Sexo
6- Comidinhas
7- Família e amigos
Agora, desafio os leitores a fazerem as suas listas!
1- Por-do-sol
2- Artes (música, cinema, literatura, pintura, escultura, teatro)
3- Pássaros
4- Praia e mar
5- Sexo
6- Comidinhas
7- Família e amigos
Agora, desafio os leitores a fazerem as suas listas!
sexta-feira, julho 06, 2007
Respire !
Fazia minha aulinha semanal de hidroginástica - aos 55 é preciso se cuidar - e a professora, como sempre, dava ânimo e instruções aos alunos, repetindo, vez ou outra: "vamos!", "força!", "no ritmo!", "respire fundo!".
Tava lá fazendo força e executando os exercícios, quando ela gritou "respirando!" e minha mente viajou: imaginei os alunos todos na água, roxinhos, fazendo os movimentos bem sincronizados, e, ao seu comando, respiram juntos, aliviados...
E imaginaçãozinha fértil... e boba!!!
Tava lá fazendo força e executando os exercícios, quando ela gritou "respirando!" e minha mente viajou: imaginei os alunos todos na água, roxinhos, fazendo os movimentos bem sincronizados, e, ao seu comando, respiram juntos, aliviados...
E imaginaçãozinha fértil... e boba!!!
quinta-feira, julho 05, 2007
Observações de um turista distraído - 7
Automóveis sempre me fascinaram. O primeiro carro de meu pai foi um Ford 1933. Maravilhoso! Meu pai vendeu-o porque fazia 3 a 4 km/l de combustível !!! mas tem saudade dele, assim como eu.
Foi natural, então, meu interesse pelo universo automobilístico europeu. Viajei pensando em ver Ferraris fabulosas, Bugattis velossíssimas, Rolls Royces e Mercedes chiquérrimas.
É. Vi alguns carros lindos, sim. E caros, sim, muito caros. Mas tres me atrairam não por serem fabulosos, caros ou chiquérrimos. Veja-os:
O calhambeque, em perfeitíssimo estado de conservação, havia acabado de participar de um evento tradicional na Italia, no qual participam centenas de carros antigos, num percurso de estrada de mais de 200 km.
Este miudinho, metido a moto, é o Smart - o carro mais esperto que vi! É a solução ideal para o caótico trânsito de São Paulo. Por que a indústria automobilistica é tão ávida em lançar carrões que "não tem cara de tiozão" por aqui e não lançam algo como o Smart, enorme sucesso de vendas na Europa ? Adorei ver o carrinho andando pra lá e pra cá em Paris, Napoli, Roma, Firenze. Bonitinho, ágil, moderno e versátil. Pra ele não há dificuldade pra estacionar !!!
E este outro pequenino, meio moto, meio carro é um veículo exclusivamente urbano, movido a bateria. Outra alternativa interessante para as metrópoles brasileiras.
Foi natural, então, meu interesse pelo universo automobilístico europeu. Viajei pensando em ver Ferraris fabulosas, Bugattis velossíssimas, Rolls Royces e Mercedes chiquérrimas.
É. Vi alguns carros lindos, sim. E caros, sim, muito caros. Mas tres me atrairam não por serem fabulosos, caros ou chiquérrimos. Veja-os:
O calhambeque, em perfeitíssimo estado de conservação, havia acabado de participar de um evento tradicional na Italia, no qual participam centenas de carros antigos, num percurso de estrada de mais de 200 km.
Este miudinho, metido a moto, é o Smart - o carro mais esperto que vi! É a solução ideal para o caótico trânsito de São Paulo. Por que a indústria automobilistica é tão ávida em lançar carrões que "não tem cara de tiozão" por aqui e não lançam algo como o Smart, enorme sucesso de vendas na Europa ? Adorei ver o carrinho andando pra lá e pra cá em Paris, Napoli, Roma, Firenze. Bonitinho, ágil, moderno e versátil. Pra ele não há dificuldade pra estacionar !!!
E este outro pequenino, meio moto, meio carro é um veículo exclusivamente urbano, movido a bateria. Outra alternativa interessante para as metrópoles brasileiras.
quarta-feira, julho 04, 2007
Indico este post
O certo seria simplesmente transcrever aqui o lindo e profundo texto, "Gramáticos e Poetas" de Ricardo Gondim que o Paulo Brabo nos contemplou hoje na Bacia das Almas.
Prefiro remete-los ao site do autor. Quem não o conhece, terá essa oportunidade. Vale a pena.
Prefiro remete-los ao site do autor. Quem não o conhece, terá essa oportunidade. Vale a pena.
Novamente os bancos !!!
Minha sogra caiu e quebrou a clavícula. Aos 80 anos, é um problema chato. O pior é que ela não precisava ter caído, ao descer do ônibus. Bastava a Nossa Caixa, banco estatal daqui de São Paulo, te-la tratado com dignidade.
Verdade. Enviaram-lhe uma carta dizendo ser imprescindível a presença dela na agência. Não deram o assunto. Ela foi e disseram-lhe que tinha um problema de cheque protestado e que teria seus privilégios de cheque especial suspensos. Como este tal cheque - de R$ 20,00, menos de 10 dólares - havia se extraviado em 1996 (!) e devidamente sustado, ela supôs, acertadamente, que não havia porquê causar-lhe dor de cabeça. Não lhe orientaram sobre como proceder nem tentaram eles mesmos eliminar o problema
Preocupada com as possíveis consequências deste fato, distraiu-se ao voltar pra casa e levou um tombo descendo do ônibus.
O banco errou muitas vezes. Errou quando não indicou qual o assunto a ser tratado; ao não dar a possibilidade de ser conversado por telefone; ao ameaçar a senhora, suspendendo seus privilégios, sem lhe dar chance ou prazo para resolver; ao não resolverem, eles próprios um problema tão banal, inteirando-se primeiramente de suas causas.
O quê fazer? A clavícula quebrou-se. Não há como retroceder no tempo. A mim, coube-me escrever um protesto veemente ao banco e postar o caso aqui. Pobres de nós, meros cidadãos !!!
Verdade. Enviaram-lhe uma carta dizendo ser imprescindível a presença dela na agência. Não deram o assunto. Ela foi e disseram-lhe que tinha um problema de cheque protestado e que teria seus privilégios de cheque especial suspensos. Como este tal cheque - de R$ 20,00, menos de 10 dólares - havia se extraviado em 1996 (!) e devidamente sustado, ela supôs, acertadamente, que não havia porquê causar-lhe dor de cabeça. Não lhe orientaram sobre como proceder nem tentaram eles mesmos eliminar o problema
Preocupada com as possíveis consequências deste fato, distraiu-se ao voltar pra casa e levou um tombo descendo do ônibus.
O banco errou muitas vezes. Errou quando não indicou qual o assunto a ser tratado; ao não dar a possibilidade de ser conversado por telefone; ao ameaçar a senhora, suspendendo seus privilégios, sem lhe dar chance ou prazo para resolver; ao não resolverem, eles próprios um problema tão banal, inteirando-se primeiramente de suas causas.
O quê fazer? A clavícula quebrou-se. Não há como retroceder no tempo. A mim, coube-me escrever um protesto veemente ao banco e postar o caso aqui. Pobres de nós, meros cidadãos !!!
Blog com Tomates
Pois é. Alê foi super-gentil em me indicar para o "Blog com Tomates". Indica blogs preocupados com as questões dos direitos humanos. Obrigado, Alê.
Não me sinto "defensor dos direitos humanos". No máximo, fico muito bravo quando meus direitos ou de outrém são usurpados, principalmente pelos poderosos, espertos e por quem deveria estar defendendo os mais fracos. Ah! Viro fera mesmo! Mas não defendo, não. Apenas esperneio...
Indico como blogs que merecem Tomates, entre outros:
A Georgia, que com seu Saia Justa nos remete, vez ou outra, a essa questão;
O Lou, hors concours em qualquer indicação de blog pra qualquer coisa boa;
A Soninha, que do seu jeito, é uma lutadora;
O Paulo Brabo, que mesmo quando não fala do assunto, mexe com a gente;
A Chris, que deixa a gente de Ponta-cabeça, instigando-nos à reflexão.
É isso aí.
Voltemos aos nossos afazeres diários, né?
Não me sinto "defensor dos direitos humanos". No máximo, fico muito bravo quando meus direitos ou de outrém são usurpados, principalmente pelos poderosos, espertos e por quem deveria estar defendendo os mais fracos. Ah! Viro fera mesmo! Mas não defendo, não. Apenas esperneio...
Indico como blogs que merecem Tomates, entre outros:
A Georgia, que com seu Saia Justa nos remete, vez ou outra, a essa questão;
O Lou, hors concours em qualquer indicação de blog pra qualquer coisa boa;
A Soninha, que do seu jeito, é uma lutadora;
O Paulo Brabo, que mesmo quando não fala do assunto, mexe com a gente;
A Chris, que deixa a gente de Ponta-cabeça, instigando-nos à reflexão.
É isso aí.
Voltemos aos nossos afazeres diários, né?
terça-feira, julho 03, 2007
O Segredo da Vida - 2/2
The secret of love is in opening up your heart – o segredo do amor é abrir o coração.
Peraí, J. T.!! Você não tá mudando de assunto não? O que tem o amor a ver com o segredo da vida?! E ainda recomenda abrir o coração, meu! Assim eu me machuco!
It's okay to feel afraid, but don't let it stand in your way – não faz mal sentir medo, mas não deixe o medo ficar no seu caminho.
Confesso. Tenho medo de amar, principalmente os meus inimigos. Não tem outro jeito?
Cause everyone knows that love is the only road – porque todos sabem que o amor é o único caminho.
Tá bom ,vai. Jesus já disse isso. E um monte de gente também. Mas é difícil amar o próximo, quanto mais o longe...
And since we're only here for a while, we might as well show some style – e já que só estamos aqui por pouco tempo, bem que podemos faze-lo com estilo.
É, tanta gente se esforçando pra ter estilo, ficar fashion, ter estilo mesmo é ser generoso e solidário, amar genuinamente.
Give us a smile, now – dê-nos seu sorriso, agora.
Ora, ora, e tudo isso com bom humor e alegria. Afinal...
Isn't it a lovely ride – não é um passeio bacana.
Sliding down and gliding down – deslizar, escorregar ladeira abaixo.
Try not to try too hard, it's just a lovely ride – tente não se esforçar demais, é apenas um passeio agradável.
Now the thing about time is that time isn't really real – agora, o negócio com o tempo é ele não ser realmente real.
Voltamos ao tempo, e justamente pra dizer que ele não é real! O que é a realidade, e como posso apreciar algo que não é real?
It's all on your point of view, how does it feel to you – é tudo uma questão de ponto de vista, de como voce o sente.
Bem, já ouvi falar da relatividade do tempo, e, algumas vezes, quando escrevo sobre alguma coisa boa, antiga, lá no “O Tempo Passa...”, parece mesmo relativo, parece que foi ontem...
Einstein said that he could never understand it all – Einstein disse que nunca conseguiu entender o tempo.
E não é só ele, eu também me enrolo todo com esse assunto. Mas se nem ele entendia o tempo, eu não vou me preocupar por também não entender. Não é?
The planets spinning through space, the smile upon your face – os planetas girando pelo espaço, o sorriso estampado no seu rosto.
Welcome to the human race – bem-vindo à raça humana.
Isn't that a lovely ride – não é um passeio legal.
Sliding down and gliding down – deslizando e escorregando.
Try not to try too hard, it's just a lovely ride – tente não se esforçar demais, é apenas uma passeio agradável.
Isn't that a lovely ride - não é um passeio legal
Sliding down and gliding down - deslizando e escorregando
Try not to try too hard, it's just a lovely ride - tente não se esforçar demais, é apenas uma passeio agradável.
Now the secret of life is enjoying the passage of time – bem, o segredo da vida é apreciar a passagem do tempo.
É... O SEGREDO DA VIDA É TÃO SIMPLES !!! Por que achamos tão difícil viver ?
Agora, clique aqui e ouça a música de novo. O que você acha ?
Peraí, J. T.!! Você não tá mudando de assunto não? O que tem o amor a ver com o segredo da vida?! E ainda recomenda abrir o coração, meu! Assim eu me machuco!
It's okay to feel afraid, but don't let it stand in your way – não faz mal sentir medo, mas não deixe o medo ficar no seu caminho.
Confesso. Tenho medo de amar, principalmente os meus inimigos. Não tem outro jeito?
Cause everyone knows that love is the only road – porque todos sabem que o amor é o único caminho.
Tá bom ,vai. Jesus já disse isso. E um monte de gente também. Mas é difícil amar o próximo, quanto mais o longe...
And since we're only here for a while, we might as well show some style – e já que só estamos aqui por pouco tempo, bem que podemos faze-lo com estilo.
É, tanta gente se esforçando pra ter estilo, ficar fashion, ter estilo mesmo é ser generoso e solidário, amar genuinamente.
Give us a smile, now – dê-nos seu sorriso, agora.
Ora, ora, e tudo isso com bom humor e alegria. Afinal...
Isn't it a lovely ride – não é um passeio bacana.
Sliding down and gliding down – deslizar, escorregar ladeira abaixo.
Try not to try too hard, it's just a lovely ride – tente não se esforçar demais, é apenas um passeio agradável.
Now the thing about time is that time isn't really real – agora, o negócio com o tempo é ele não ser realmente real.
Voltamos ao tempo, e justamente pra dizer que ele não é real! O que é a realidade, e como posso apreciar algo que não é real?
It's all on your point of view, how does it feel to you – é tudo uma questão de ponto de vista, de como voce o sente.
Bem, já ouvi falar da relatividade do tempo, e, algumas vezes, quando escrevo sobre alguma coisa boa, antiga, lá no “O Tempo Passa...”, parece mesmo relativo, parece que foi ontem...
Einstein said that he could never understand it all – Einstein disse que nunca conseguiu entender o tempo.
E não é só ele, eu também me enrolo todo com esse assunto. Mas se nem ele entendia o tempo, eu não vou me preocupar por também não entender. Não é?
The planets spinning through space, the smile upon your face – os planetas girando pelo espaço, o sorriso estampado no seu rosto.
Welcome to the human race – bem-vindo à raça humana.
Isn't that a lovely ride – não é um passeio legal.
Sliding down and gliding down – deslizando e escorregando.
Try not to try too hard, it's just a lovely ride – tente não se esforçar demais, é apenas uma passeio agradável.
Isn't that a lovely ride - não é um passeio legal
Sliding down and gliding down - deslizando e escorregando
Try not to try too hard, it's just a lovely ride - tente não se esforçar demais, é apenas uma passeio agradável.
Now the secret of life is enjoying the passage of time – bem, o segredo da vida é apreciar a passagem do tempo.
É... O SEGREDO DA VIDA É TÃO SIMPLES !!! Por que achamos tão difícil viver ?
Agora, clique aqui e ouça a música de novo. O que você acha ?
segunda-feira, julho 02, 2007
Ctrl + C, Ctrl + V
“Acontece isto muitas vezes, não fazemos as perguntas porque ainda não estávamos preparados para ouvir as respostas, ou por termos, simplesmente, medo delas. E, quando encontramos coragem para as lançar, não é raro que não nos respondam...”
J. Saramago, em “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”
J. Saramago, em “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”
O Segredo da Vida - 1/2
É comum as pessoas usarem peças literárias - textos, poesias, letras de música – para retratarem sua visão da vida e do mundo naquele instante. Aquí no Brasil, as pessoas citam Fernado Pessoa, Carlos Drumond de Andrade, Nietzsche, Jesus, Gandhi, Kardec, Buda e Proust; outros recorrem a Vinicius de Moraes, Jobim, Caetano Veloso, Chico Buarque, Skank, Paralamas, Charlie Brown Jr., Racionais MC e músicos estrangeiros para traduzirem o que pensam, como enxergam a realidade.
Os perfis da moçadinha no Orkut estão repletos de citações. É como se dissessem: “não consigo exprimir minha visão de mundo, mas isto diz o que sou, o que penso!”
Eu também faço isso. Frequentemente sou assaltado com a sensação de que um autor me conhecia e sabia exatamente o que pensava e o que sentia. E aí, aquele texto, poema ou canção ficam estampados feito tatuagem na minha cabeça por dias e dias, martelando aqueles sentimentos e idéias que pareciam inexprimíveis, mas que estão ali, tão claros.
Foi assim, recentemente com a música de James Taylor, “The Secret of Life”. Ela parece conter percepções sobre a vida que eu não conseguia colocar de forma compreensível, caso tentasse explicar a alguém qual o segredo da vida.
Primeiro porque a vida não tem um segredo – ela própria é um segredo que os homens tem há muito tentado decifrar, sem sucesso.
Segundo porque quem sou eu para formular a qualquer um, até a mim mesmo, o que seja a vida ou como deva ser vivida? Longe de mim tal pretensão! Sou como aquele adesivo na traseira de carro: “Não me siga, eu também estou perdido!”
Mas James Taylor penetrou em minha pele e não é possível ignora-lo. Eis porquê:
(antes de continuar a leitura, clique aquí para ouvir a música)
The secret of life is enjoying the passage of time – o segredo da vida é apreciar a passagem do tempo.
Uau!! Eis aí uma novidade !! Os jovens nem sabem o que é o tempo. Estão muito ocupados vivendo o “agora”. Os adultos não podem apreciar a passagem do tempo. Estão “ganhando dinheiro”, “trabalhando”, “sustentando a família”, “garantindo o futuro”, “ocupados demais”. Os velhos não conseguem apreciar a passagem do tempo. O “fim está próximo”, tem muito “medo de morrer”, o “meu tempo já passou”, “não mais o que fazer”, “hoje, não, tô com uma dor aqui...”
Any fool can do it, there ain't nothing to it – qualquer tolo pode faze-lo, não há nada a fazer.
Pois é, eu ia justamente perguntar como é que a gente “aprecia a passagem do tempo”, e ele diz que qualquer um pode faze-lo. Mas fazer o quê?
Nobody knows how we got to the top of the hill – ninguém sabe como chegamos aqui em cima.
Sei não. Tem gente que vai dizer que foi o avanço da civilização! Seja como for...
But since we're on our way down, we might as well enjoy the ride – mas já que estamos ladeira abaixo, o melhor é curtir o passeio.
Ah! Isso é verdade! Que o mundo tá indo pro brejo, acho que ninguém - além do Bush e seus bushistas – duvida. Agora, curtir o passeio?! Não há nada pra fazer?!
(continua amanhã...)
Os perfis da moçadinha no Orkut estão repletos de citações. É como se dissessem: “não consigo exprimir minha visão de mundo, mas isto diz o que sou, o que penso!”
Eu também faço isso. Frequentemente sou assaltado com a sensação de que um autor me conhecia e sabia exatamente o que pensava e o que sentia. E aí, aquele texto, poema ou canção ficam estampados feito tatuagem na minha cabeça por dias e dias, martelando aqueles sentimentos e idéias que pareciam inexprimíveis, mas que estão ali, tão claros.
Foi assim, recentemente com a música de James Taylor, “The Secret of Life”. Ela parece conter percepções sobre a vida que eu não conseguia colocar de forma compreensível, caso tentasse explicar a alguém qual o segredo da vida.
Primeiro porque a vida não tem um segredo – ela própria é um segredo que os homens tem há muito tentado decifrar, sem sucesso.
Segundo porque quem sou eu para formular a qualquer um, até a mim mesmo, o que seja a vida ou como deva ser vivida? Longe de mim tal pretensão! Sou como aquele adesivo na traseira de carro: “Não me siga, eu também estou perdido!”
Mas James Taylor penetrou em minha pele e não é possível ignora-lo. Eis porquê:
(antes de continuar a leitura, clique aquí para ouvir a música)
The secret of life is enjoying the passage of time – o segredo da vida é apreciar a passagem do tempo.
Uau!! Eis aí uma novidade !! Os jovens nem sabem o que é o tempo. Estão muito ocupados vivendo o “agora”. Os adultos não podem apreciar a passagem do tempo. Estão “ganhando dinheiro”, “trabalhando”, “sustentando a família”, “garantindo o futuro”, “ocupados demais”. Os velhos não conseguem apreciar a passagem do tempo. O “fim está próximo”, tem muito “medo de morrer”, o “meu tempo já passou”, “não mais o que fazer”, “hoje, não, tô com uma dor aqui...”
Any fool can do it, there ain't nothing to it – qualquer tolo pode faze-lo, não há nada a fazer.
Pois é, eu ia justamente perguntar como é que a gente “aprecia a passagem do tempo”, e ele diz que qualquer um pode faze-lo. Mas fazer o quê?
Nobody knows how we got to the top of the hill – ninguém sabe como chegamos aqui em cima.
Sei não. Tem gente que vai dizer que foi o avanço da civilização! Seja como for...
But since we're on our way down, we might as well enjoy the ride – mas já que estamos ladeira abaixo, o melhor é curtir o passeio.
Ah! Isso é verdade! Que o mundo tá indo pro brejo, acho que ninguém - além do Bush e seus bushistas – duvida. Agora, curtir o passeio?! Não há nada pra fazer?!
(continua amanhã...)
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