quarta-feira, março 28, 2007

Ctrl C + Ctrl V

Repasso o que meu filho me enviou hoje, por e-mail:
"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo." - CLARISSE LISPECTOR

2 comentários:

Lou H. Mello disse...

Não entendi quase nada ou entendi muito pouco.

alealb disse...

não conhecia. e gostei.
beijos,
alê