Conhecer Pompéia, a cidade enterrada, foi uma experiência arrepiante. Caminhar pelas ruas, entrar em casas, cozinhas, salas, quartos e até banheiros. Visitar padarias, jardins, bordéis (!), spas, templos, mercados, teatros e praças onde moravam, trabalhavam, viviam em sociedade milhares de homens, mulheres e crianças há mais de 2.000 anos. Apreciar suas artes (pinturas, esculturas, arquitetura) e tentar imaginar o horror da quele dia fatídico, quando toneladas de cinzas vulcânica, em fogo, soterraram a cidade e seus habitantes (alguns deles ainda estão lá, com o pavor, surpresa e sofrimento estampados no rosto petrificado). É algo que causa um impacto mesmo no mais distraído turista...
Saímos de lá pensando em nossa própria sociedade e suas ilusões de grandez; em nossa vida diária, e sua imensa e infinita fragilidade.